MUQUI COMO CIDADE CENOGRÁFICA
Idealizado em 2012 por Jussan Silva e Léo Alves, o FECIM nasceu através de um processo de reflexão surgido no início dos anos 2000 influenciado pela difusão da internet e da nova lógica de comunicação. O projeto da 1ª edição foi realizado através do edital do “Programa Rede Cultura Jovem”, vinculado ao Governo do Estado. Ao longo dos anos o Festival se tornou uma referência no Espírito Santo por defender a interiorização da Cultura e a difusão do Sítio Histórico de Muqui para o Brasil através do audiovisual.
O Festival defende que é possível utilizar o acervo arquitetônico do município como “cidade cenográfica”. Desde o surgindo do FECIM, a cidade passou a receber equipes de produção de filmes, documentários, curtas e séries. O evento busca a integração das atividades comerciais e também das essencialmente folclóricas por meio de uma programação que promova o entretenimento, mas que contemple as riquezas locais, inclusive na sua mão de obra.
A presença do Festival tem fortalecido o turismo cultural na chamada “Região Sul Capixaba dos Vales e do Café”, que reúne os municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivacqua, Muqui, Mimoso do Sul, Apiacá e Bom Jesus do Norte.
O SÍTIO HISTÓRICO DE MUQUI
Com a crise de despatrimonialização já presente no Sítio Histórico de Muqui, o FECIM passou a se firmar como um Festival de resistência e valorização da memória social. A décima edição acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2021.